Friday, July 13, 2007

cometas acádicos


Entramos velidas pelo Iraque adentro com Aristóteles encabeçando os tanques floridos.

Os coxos caminhavam, o mundo adiantava-se , os feridos eram inclinadamente, a vida ignominava-se.

Os trabalhos faziam-se muito em linha reta para baixo. O ensandecimento frutificou. As alegorias pediam coroas de espinhos.

Alevantavamo-nos das inclemências medicinais.

Os cegos atribulavam-se trabalhando o trigo – a terra encarestecia aos olhos dos maus.

Piores ouvintes perdiam-se em julgamentos maiores – as pedras diziam que eram pedras. Pedras para Abássidas construirem palácios falantes. E as suas vozes chegavam elétricamente à China.

As palavras do faraó emaranhavam-se nos dedos de Marpa, o Tradutor. O Tradutor traduzia os sutras nas vidas outra vez. O Tradutor traduzia o texto com a vida e com textos que seguiam a sua vida, como se quizessem emancipar do que prometia vir a ser traduzido. Textos que descolam num companheirismo excitado.

Se queres conservar a vida endurecerás a vontade e terás a tentação, mais uma vez, de seres pior.

Maus ouvintes só vêm pedras.

Àrea antes do arado – espaço antes do minimalismo. Pensamento antes de polimento.

Os ouvintes entranhavam-se em entendimentos agudos: cheiravam a mesericordia que vinha de cima e de baixo.

Os rebeldes reproduziam a rebeldia bíblica de Eva e Adão, o que é o mesmo que dizer, adolesciam numa ingenuidade fatal.

Faz muito fruto e é sensual.

O oriental arquipélago dos prodígios!

Por baixo o autor tinha sido arquitectural, mas por cima tinha dificuldade em atravessar as bibliotecas, como se estas fossem àguas larguíssimas. Então o autor suspirava, porque não aplicava a cor durável dos faraós aos seus esforços.


Faltavam-lhe palavras divinas, apesar da agudeza, e dos rebeldes antigos que incitavam ao achincalhamento extremo do Logos Negro.

Os simulados afogavam-se nos simulacros. As bibliotecas eram o horrível espetáculo de uma natura exilada. Pedras, frutos, espinhos, gemidos. O logro da similitude global.

Ir para baixo é vencer-se na agudeza, embora a inovação custe como jamais.

Galantarias avaliam pensamentos antes da posse.

Muita linha nasceu até nos espinhos

Aproveita a agudeza, antes que dane os que são bons. Faz neles enormemente avançar para o que vier.

Irrigação muito sofisticada das alegorias de baixo – apedrejarás até que o palimpsesto se desvaneça.

A vara nos bons é muito isto: e é vida.

Cauda Pharaonis.

Há muito curiosidade e devoção pelo princípio desta beleza.

Babiloneia-me, como um principio de centuplificação de frutos.

A fundação do vontades endurecidas ainda é pior, porque facilmente desponta nas pedras.

Há que haver àrvores de bibliotecas de filósofos.


Os gemidos encontram-se por baixo vestidos de frutos.

E os discursos serão despidos antes de serem despedidos.

Se tudo é varas, nada é sermão.

As casas testemunham a suspensão do mundo. Nascem como um fruto de pedra da àlgebra.

E a matéria irriga as idades.

Quando houver cometas nos canais, os mortos ressuscitarão.


Testemunhas com fervor a suspensão de diversos discursos,

Mas nos anos 80 e 90 avançava-se para o muito muito. Para o muito muito se avançava. E para além do excesso. Para a àrvore do Saber informático. A maldade tinha raízes nos filósofos... todo o pensamento tinha sido uma má tradução ... mas estes filósofos para além de raízes também tinham tronco, ramos, folhas.

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